O ano de 2022 terá o maior reajuste já aprovado pela ANS desde 2000. Com 15,5% de reajuste máximo, os planos de saúde individuais e familiares passam a ser mais caros, fazendo com que a insatisfação e o cancelamento dos planos seja maior esse ano.
Esse reajuste terá entrada de 05/2022 a 04/2023, e será válido para todos os planos que foram contratados a partir de 01/1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
A nova regra não se aplica a planos por adesão ou empresariais, apenas a individuais ou familiares, que representam quase 8 milhões de beneficiários, correspondendo a aproximadamente 16,3% do mercado de saúde.
O cálculo para definir a porcentagem que será o reajuste depende das despesas e utilização dos clientes, e da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em 2021, o reajuste foi negativo, -8,1%, pois as seguradoras e operadoras de saúde não tiveram gastos, e os procedimentos eletivos foram suspensos, permitindo essa redução.
Já em 2022, os gastos que as operadoras tiveram com despesas assistenciais médicas aumentaram cerca de 24%, que impactaram diretamente no reajuste.
Portanto, os clientes deverão ficar atentos aos valores que virão em seus boletos, se está dentro do teto máximo de 15,5%, e se a nova cobrança está sendo realizada a partir do mês de aniversário do contrato, ou seja, o mês em que o contrato foi firmado.
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